Cidadania e Ações Sociais

A saúde da mulher em pauta

Hoje 28 de Maio é o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.

As datas foram criadas para conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres.

Doenças como o câncer de mama, cistite ou infecção urinária, endometriose, câncer no colo do útero, fibromialgia e depressão estão entre as principais doenças que afetam o sexo feminino.

A alta taxa de mortalidade feminina devido a esse quadro de doenças pode ser atribuída, em parte, a dificuldade de acesso à exames periódicos e preventivos, como o exame da mamografia e acesso a vacina do HPV, por exemplo, e a falta de divulgação que incentive discussões sobre o tema “saúde da mulher” nas comunidades e nas escolas.

Há também a questão da mortalidade materna que voltou a ser um ponto de alerta nesse momento de pandemia, pois os dados apontam que as mortes maternas pela covid-19 no Brasil dobraram este ano na comparação com 2020.

Em média, foram 108 mortes mensais em 2021, ante 54 no ano passado. O cálculo considera dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) divulgados pelo Ministério da Saúde e leva em conta os meses de março a dezembro do ano passado e janeiro a abril deste ano. Desde o início da pandemia, o Brasil registrou 979 mortes de grávidas ou mulheres que acabaram de dar à luz diagnosticadas com a covid-19.

A luta pela saúde da mulher é cada vez mais necessária, principalmente no contexto da pandemia, que também deve alertar a sociedade sobre o aumento dos casos de violência doméstica.

A mulher precisa de uma atenção diferenciada em torno do bem estar e da saúde física e mental. Como membros da sociedade Insulanas, devemos cobrar as autoridades que tratem a saúde da mulher como prioridade.

Nossa região precisa urgentemente de uma “Casa da Mulher Carioca”, um espaço de promoção de políticas públicas para as mulheres da Prefeitura do Rio de Janeiro e de uma maternidade, pois a nossa ainda segue em obras e não há data de inauguração, maternidade essa que dará mais segurança ás futuras mamães insulanas e, se não houvesse a UPA Pediátrica do Governo do Estado, ainda estaríamos atrasados e descobertos na promoção de saúde infantil, já que até 2016 não tínhamos sequer atendimento pediátrico público emergencial, o que também deve ser tratado como direito para as mulheres.

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