A União da Ilha do Governador, que conseguiu superar o nervosismo da volta à elite do carnaval carioca e ainda empolgou o público e a crítica, amargou apenas a penúltima colocação, com 293,8 pontos, mas conseguiu se manter no grupo especial.
A escola que foi muito elogiada por personalidades do mundo do samba e pela mídia em geral, recebeu notas que deixaram qualquer torcedor da tricolor da Ilha de cabelo em pé. O enredo sobre Dom Quixote sempre foi considerado um dos melhores do ano, mas recebeu notas 9,7, 9,8, 9,9, 9,9 e 9,8.
A grande contratação da agremiação, Rosa Magalhães, que sempre foi tida como exemplo de perfeição nas fantasias e alegorias, também foi massacrada pelos jurados. Em alegorias a União da Ilha não recebeu nenhuma nota 10 e em fantasias só uma.
Depois de dois vice-campeonatos à frente da Unidos da Tijuca, 2004 e 2005, o carnavalesco Paulo Barros finalmente comemora um título pela agremiação tijucana. A escola ficou em primeiro lugar com 299,90 pontos, seguida por Grande Rio (299,40), Beijar-flor (299,20), Vila Isabel (298,10) e Salgueiro (297,90).
1º Unidos da Tijuca 299,90
2º Grande Rio 299,40
3º Beija-Flor 299,20
4º Vila Isabel 298,10
5º Salgueiro 297,90
6º Mangueira 297,60
7º Mocidade Independente 296,10
8º Imperatriz Leopoldinense 295,80
9º Portela 295,20
10º Porto da Pedra 294,00
11º União da Ilha 293,80
12º Viradouro 290,50
