Carnaval

União da Ilha retratou o dia a dia nas favelas cariocas

Escola será penalizada por ter estourando o tempo em 1 minuto

Foto: Leandro Milton/SRzd
Penúltima escola a entrar na avenida no primeiro dia do Grupo Especial a União da Ilha levou para a Sapucaí o enredo “Nas Encruzilhadas da Vida, Entre Becos, Ruas e Vielas, a Sorte Está Lançada: Salve-se quem Puder!” onde retratou os desafios enfrentados pelas favelas cariocas.

Já na comissão de frente comandada por Leandro Azevedo algumas crianças em situação de vulnerabilidade se transformavam em adultos bem sucedidos em diversas áreas após terem contato com a Educação. O carro abre-alas reproduzia uma favela cenográfica com barracos, pequenos comércios, salões de beleza, animais de rua, caixas de som, mototáxi, teleférico, pipas, igrejas, varais. Helicópteros com mensagens de paz sobrevoavam a ‘favela’.

Foto: Dhavid Normando | Riotur

A roupa dos componentes da bateria remetia ao uniforme dos alunos da rede de ensino público e os mestres de bateria Marcelo e Keko desfilaram vestidos como os professores. A rainha de bateria Gracyanne Barbosa desfilou com uma fantasia chamada Grito da Paz que levava 500 mil pedras.

Outra alegoria que chamou bastante atenção veio logo após o abre-alas. Um ônibus lotado e quente onde os integrantes chegaram a representar um assalto dentro da alegoria.

Foto: Fernando Grilli | Riotur

Ao chegar a metade do desfile uma das alegorias enfrentou problemas mecânicos e chegou a ficar parada o que ocasionou um grande ‘buraco’ na avenida e ao final a escola teve que correr e estourou o tempo em 1 minuto, que, segundo o regulamento, fará com que a escola perca 0,1 ponto na apuração.

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