Ilha do Governador

Tubiacanga é local de estudo para reduzir casos de dengue, transmitido pelo Aedes aegypti

Um levantamento feito pela Fiocruz, concluiu que o estudo realizado com o mosquito Aedes Aegypti alterado por uma bactéria, conseguiu causar uma redução relevante entre os casos de dengue e chikungunya. A incidência dessas doenças na cidade do Rio caiu 70% enquanto as internações teve uma diminuição de 86% dos casos.

A cidade do Rio de Janeiro está incluída no programa World Mosquito Program e testou os mosquitos modificados no combate à doenças infecciosas. A técnica contamina os insetos com a bactéria Wolbachia. Segundo o programa, a bactéria é natural, ao criar mosquitos que transmitem a Wolbachia, pode prevenir com eficácia a propagação de doenças em cidades inteiras. As evidências mostram que em áreas onde a bactéria é autossustentável em alto nível, não houve surtos de dengue.

O Programa World Mosquito Program é uma iniciativa sem fins lucrativos que protege comunidades em todo o mundo contra doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

O patógeno é capaz de evitar o desenvolvimento de alguns vírus no Aedes Aegypti, como a febre amarela e a dengue. A bactéria é comum em outros mosquitos, mas não no Aedes, então a intenção é que essa espécie adquira essa capacidade.

O projeto começou em 2012 e realiza estudos de campo nos bairros de Tubiacanga, na Ilha do Governador, na Zona Norte e em Jurujuba, em Niterói.

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