Terceiro maior meteorito do Brasil está exposto ao público na UFRJ
O Museu de Geodiversidade da UFRJ, recebeu o terceiro maior meteorito do Brasil, na última quinta-feira. A rocha que custou R$350 mil, está exposta ao público, na Cidade Universitária, localizada na Ilha do Governador. Os pesquisadores acreditam que a rocha extraterrestre caiu há mais de mil anos onde fica localizada a cidade de Goiás de Campinorte.
O meteorito de quase duas toneladas foi reconhecida pela comunidade cientifica internacional em 2011. A rocha é composta por metais ferro-níquel e foi classificado como “não grupado”, por ser diferente de todos os outros descobertos no planeta. Os cientistas acreditam que há grande possibilidade de estudo da pedra, já que há corpos asteroidais dão pistas sobre a formação e a evolução do Sistema Solar.
Para chegar até o Centro Universitário, o meteorito teve que ser transportado para um espaço preparado no museu, o que custou R$350 mil. A maior parte desse recurso saiu da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), que doou o valor. Também contou com o apoio da Fundação Coppetec, do próprio Museu de Geodiversidade, da Casa da Ciência da UFRJ e de pesquisadores do Museu Nacional.
Hoje, a UFRJ abriga os dois maiores meteoritos descobertos no Brasil, o Bendegó e o Santa Luzia, que ficavam expostos no Museu Nacional e felizmente resistiram ao incêndio que destruiu o Palácio Paço de São Cristóvão, em setembro de 2018.