Ilha do Governador

Setembro Amarelo: o que você precisa saber e como pedir ajuda

O mês de setembro chegou e com ele vem a campanha Setembro Amarelo. Os índices crescentes de suicídios nas últimas décadas alertam sobre a importância de falar sobre o assunto. No Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios e mais de 1 milhão no mundo. É uma triste realidade e que precisamos conscientizar a população sobre a importância de todos saberem os principais sinais que as doenças relacionados a essa fatalidade mostram.

Entre os jovens, a porcentagem é ainda um pouco maior, com 96,8% dos casos. Um dos primeiros alertas é para pessoas que apresentam transtornos psiquiátricos. Em especial, quando se trata de depressão, transtorno bipolar, ansiedade e esquizofrenia. Casos de abuso de drogas e bebidas alcoólicas também merecem devida atenção.

A depressão é as manifestações que envolvem desde sensações subjetivas de medo e apreensão, além de pensamentos catastróficos e sintomas físicos. O corpo todo pode ser afetado pela liberação de substâncias como a noradrenalina e o cortisol. Os principais sintomas são: sudorese, falta de ar, formigamento, medo angústia, inquietação, insônia e dificuldade de concentração.

Já o transtorno bipolar, também conhecido como doença maníaco-depressiva, é um transtorno cerebral que causa mudanças incomuns no humor, na energia, nos níveis de atividade e na capacidade de realizar as tarefas do dia-a-dia. Os principais sintomas, são: tristeza sem motivo aparente, perda de interesse em prazeres, memória fraca, perda de energia e pensamentos suicidas.

Alguns estudos indicam também que há prevalência de tentativas de suicídio acima de 65 anos. Idosos podem sofrer com a solidão, sentimento de incapacidade e falta de perspectiva no futuro, levando a ideias suicidas. Problemas financeiros também podem ser fatores de risco.

Nem todas as pessoas que têm a intenção de cometer suicídio dão sinais. Mas alguns sintomas podem servir de alerta: falar sobre morte e vontade de morrer o tempo todo, expressar desesperança em relação ao futuro, ter comportamentos autodestrutivos e isolamento social podem indicar um intenso sofrimento psicológico. Nesses casos, é importante levar os sentimentos da pessoa a sério e demonstrar preocupação.

Se você ou alguém próximo está passando por um momento difícil e percebe que não consegue lidar com suas angústias sozinho, busque ajuda. O apoio profissional pode ser muito importante para superar uma fase difícil ou receber o diagnóstico correto para um tratamento efetivo. Por mais complicada que seja a situação, há sempre uma saída.

O Centro de Valorização da Vida (CVV), trabalha para oferecer suporte emocional e realizar a prevenção do suicídio. A organização é reconhecida como Utilidade Pública Federal desde a década de 1970. Também há psicólogos e psiquiatras que podem ajudar. Os voluntários ficam à disposição 24 horas para oferecer atendimento pelo telefone 188 ou pelo chat online no site. O atendimento é anônimo e que mantém sigilo.

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