Rio de Janeiro

Prefeitura do Rio inicia internação involuntária de dependentes de crack

Em mais uma tentativa de acabar com um dos maiores pontos de uso de crack às margens da Avenida Brasil, em Bonsucesso, a prefeitura do Rio internou involuntariamente 29 adultos dependentes da droga, entre elas, duas grávidas. Mais 30 pessoas aceitaram, por vontade própria, fazer o tratamento e outras 32 ainda passam por avaliação médica. Ao todo, 99 pessoas foram acolhidas, sendo oito crianças.

A operação envolveu mais de 300 profissionais das secretarias de Saúde e de Assistência Social e contou com apoio da Polícia Civil e da Polícia Militar. Entre os profissionais estavam médicos, educadores e psicólogos que atuaram, desde a madrugada até o início da manhã de hoje (19), encaminhando usuários para triagens em abrigos municipais.

Para evitar atropelamentos, as duas pistas da Avenida Brasil foram fechadas. No mês passado, uma criança foi atingida por um caminhão ao fugir dos agentes.

De acordo com o Conselho Nacional de Saúde, a internação involuntária é um ato médico que incide sobre um paciente em um momento crítico e se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de outra pessoa, como, por exemplo, um parente. Diferencia-se da internação compulsória, que é uma medida judicial. As duas práticas são repudiadas pelo conselho.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo