Um grupo de moradores, em sua maioria mulheres, promoveu um protesto hoje à tarde reivindicando a instalação de uma maternidade pública na Ilha do Governador. Por volta das 14 horas o grupo, carregando faixas, fechou por alguns minutos a Estrada do Galeão, sentido Ilha, em frente à Casa Show, na Portuguesa.
Segundo Flávia Rabaço, o movimento já colheu mais de duas mil e quinhentas assinaturas em prol da maternidade.
– Ao lado da Márcia Dias comecei, à cerca de 1 mês e meio, colher assinaturas em diversos locais da Ilha como a União da Ilha e Postos de Saúde. Mas estaremos realizando outras ações para conseguirmos mais assinaturas – comentou Flávia.
A vereadora Tânia Bastos, que também participou da ação, comentou que a população insulana sofre para ser atendida em maternidades fora da região principalmente por causa do trânsito e da distância.
– Eu não sei quais foram as estatísticas e os motivos pelos quais a Prefeitura do Rio retirou a maternidade da Ilha do Governador, mas todos nós sabemos que a Ilha é complexa com apenas uma entrada e uma saída. A mobilidade urbana é um caos principalmente quando há um acidente na Estrada do Galeão. A gente precisa dar voz e vez a esse movimento. Acredito agora que o Prefeito deve se atentar – comentou Tânia Bastos.
A vereadora também garantiu que o movimento para instalação da maternidade não irá parar.
– Quando havia maternidade na Ilha não só os insulanos eram atendidos. Nós tínhamos aqui pessoas de Bonsucesso, Ramos, Olaria, Maré… Hoje temos um hospital de média complexidade que é o Evandro Freire e ele, com todo estrutura poderia ter uma maternidade. Não houve condições de colocar. Mas o movimento não irá parar. Nós vamos continuar cobrando do Prefeito a reabertura da maternidade. O que nós mulheres precisamos é ter nossos filhos com dignidade – contou a vereadora.
