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Megaoperação policial no Rio apresenta reflexos em várias regiões da cidade

Foto: Internet
A megaoperação da Polícia do Rio de Janeiro nos Complexos do Alemão e da Penha deixou ao menos 60 mortos até o momento. São 56 criminosos, dois policiais civis e dois policiais militares do BOPE, segundo as forças de segurança do Estado. Foram confirmadas 81 prisões e pelo menos 75 fuzis foram recolhidos.

Ao todo, 2,5 mil agentes de segurança saíram às ruas. Os criminosos contra-atacaram com barricadas, drones, bombas e tiros. Essa já é a maior operação da história do Rio de Janeiro.

Na Ilha do Governador, segundo o Alerta Ilha, um ônibus da viação Reginas foi atravessado por criminosos na Estrada do Galeão, em frente à Praça do Avião. A via já foi liberada. A União da Ilha cancelou o ensaio de rua de hoje. “Visando não expor a vida de todos integrantes de nossa comunidade ao perigo, em decorrência da onda de violência no estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, o ensaio de canto programado para hoje à noite está cancelado.”

Várias escolas e faculdades foram fechadas hoje por falta de segurança, entre elas A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A cidade do Rio entrou, às 13h48, no estágio 2 do nivelador de risco adotado pelo Centro de Operações, da prefeitura. Este nível de atenção é atingido quando “há risco de ocorrência de alto impacto” na cidade, de um total de cinco estágios. A medida foi tomada após interdições que impactam diversas vias da cidade

Segundo as forças policiais a operação busca capturar lideranças criminosas do Rio e de outros estados, além de impedir a expansão territorial da maior facção do estado, o Comando Vermelho.

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