Máscaras descartáveis impactam de forma negativa no meio ambiente
Durante a pandemia do novo coronavírus, toda a população mundial sabe das precauções que devem ser tomadas e o uso da máscara descartável se tornou um Equipamento de Proteção Individual (EPI) indispensável. Entretanto, o utensílio também pode gerar um aumento significativo no volume de lixo e impactar de forma negativa no meio ambiente em nível global.
Desde o início da Covid-19, as máscaras descartáveis vêm sendo produzidas em alta escala e após a sua utilização, é transformada em lixo tóxico, já que pode estar contendo o vírus. Para isso, é necessário uma normativa de descarte. No Rio de Janeiro, a Comlurb oriente que o material infectado, deve ser embalado em uma sacola e deve ter apenas 2/3 da sua capacidade ocupada. A parte externa da sacola também deve ser borrifada com álcool.
O material pode causar impactos ambientais quando destinado a aterros, com possível emissão de poluentes no ar. A estimativa global é que mensalmente sejam jogadas no lixo 129 bilhões de máscaras e 65 bilhões de luvas. Uma vez que, o resíduo chega nos rios ou mar, atingindo a biodiversidade. Quando o EPI chega ao oceano, pode ser facilmente confundido com alimento pelos animais marinhos, já que com o passar do tempo, esses utensílios, tornam-se microplásticos, que são pedaços bem pequenos de plástico, o que ajuda a confundir com alimentos para os peixes e outros animais, levando à morte.
Uma máscara descartável que leva polipropileno na composição, leva em média 450 anos para se decompor. A melhor maneira de colaborar com o meio ambiente, é fazer uso de máscaras de tecido, que são reutilizáveis após a lavagem. Com essa ação, ajuda a diminuir o impacto na natureza, além disso, pode auxiliar na contribuição de algum conhecido, que vê nesse momento caótico, uma oportunidade de fazer uma renda.