A família de argentinos que há quase dois meses vive no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, enfim voltará para o Panamá, onde residem.
O desembargador Roberto Wider, corregedor-geral da Justiça do Rio de Janeiro, reuniu os juízes da Corregedoria e levantaram a quantia necessária, cerca de R$ 6 mil, para a compra das passagens para os três adultos e as três crianças. O desembargador, antes de prestar o serviço, pediu à Polícia para investigar a situação da família e verificou que os argentinos realmente precisavam de ajuda.
Liliana Sava, o marido Carlos Ignácio, a cunhada Edith Noeme e as três filhas do casal – Elizabeth, de 6 anos, Bianca, de 5 anos, e Joana de 2 anos – chegaram ao Rio no dia 11 de junho vindos de Buenos Aires, na Argentina. Segundo a família, uma amiga prometera comprar as passagens para o Panamá, o que não teria ocorrido. Sem dinheiro, eles não puderam voltar para casa e tiveram que usar as dependências do Aeroporto como abrigo.
Nesse período a família foi ajudada pelos funcionários do aeroporto e pelo cabo da PM José Walber Francisco dos Santos, que desde quinta-feira (16) está acolhendo a família em sua casa, na Ilha do Governador.
