Ilha do Governador

Intercâmbio: professor da Ilha conta suas experiências após viagem para a Inglaterra

Foto: Divulgação

O professor Fabiano Rapozo de Carvalho, do Colégio Estadual Leonel Azevedo, na Ilha do Governador, participou de uma iniciativa que jamais esquecerá. Ele e outros quatro docentes da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) realizaram um intercâmbio educativo na Inglaterra, onde visitaram e conheceram instituições renomadas de ensino, museus, pontos turísticos e trouxeram na bagagem importantes ensinamentos que poderão aplicar em suas aulas. De volta ao Rio de Janeiro, o profissional comentou as experiências que teve durante a viagem.

Animado após conhecer o sistema educacional da Inglaterra, Fabiano Rapozo disse que algumas práticas pedagógicas que conheceu na “Terra da Rainha” se assemelham com as do Brasil e que pode experimentar em suas aulas. O docente também revelou uma de suas principais emoções durante a viagem.

– Imagina um professor que dá aula de Biologia conhecendo o local onde foram descobertos elementos da tabela periódica? Incrível! Também tive a oportunidade de ver a manuscritos de Darwin, a Pedra de Roseta, no Museu Britânico, em Londres. Em uma das visitas, fomos a um dos setores que somente pesquisadores têm acesso. Foi muito bom – informou.

Fabiano e os outros quatro professores venceram a última edição Prêmio de Educação Científica, realizado em 2017, e conquistaram essa oportunidade de realizar o intercâmbio. Além da viagem e prêmio em dinheiro, as escolas onde eles dão aula também receberam alguns equipamentos. Fabiano ficou em 3º lugar, na categoria Ensino Médio, com um projeto baseado na Pipa Tetraédrica, de Graham Bell – inventor do telefone –, que tem quatro lados e é semelhante a uma pirâmide.

Segundo ele, a ideia era utilizar um elemento do cotidiano dos jovens para aperfeiçoar as aulas de geometria e, dessa forma, realizar atividades lúdicas em busca de significados e incentivando a investigação da Matemática.

– Conversei com os alunos e perguntei se gostariam de trabalhar com pipas. Logo concordaram. Disse que seria uma pipa diferente. Alguns estranharam, mas toparam. Durante as aulas orientava sobre os tamanhos que cada lado deveria ter e utilizávamos conhecimentos de geometria para construí-las. Fizemos as pipas e nos reunimos para soltá-las. Alguns duvidaram que fossem voar. No entanto, quando viram que deu certo, foi surpreendente – comentou.

Sobre o Prêmio

O Prêmio de Educação Científica é uma iniciativa da BG Brasil, subsidiária da Royal Dutch Shell plc., em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) e o British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais. O objetivo é reconhecer, valorizar e estimular o trabalho de professores nas áreas das Ciências e Matemática; disseminar as iniciativas inovadoras e despertar o interesse dos alunos nas práticas científicas e disciplinas afins.

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