Ilha do Governador

Ilha do Governador recebe primeiro Mutirão Contra o Aedes Aegypti de 2016

Ilha do Governador e Leopoldina recebem 1 Mutirao Contra o Aedes aegypti de 2016
Foto: Divulgação / Secretaria Municipal de Saúde

O primeiro mutirão de mobilização de 2016 contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya acontece esta semana na região da Ilha do Governador e da Zona da Leopoldina (Área de Planejamento 3.1). As ações, promovidas pela Secretaria Municipal de Saúde, vão desta segunda-feira, 4 de janeiro, até a sexta-feira dia 8. O objetivo – além de buscar e eliminar possíveis focos do mosquito – é envolver a população, com atividades educativas, para que todos possam colaborar no combate ao mosquito Aedes aegypti em suas próprias residências e vizinhanças.

Os mutirões de mobilização da população contra o mosquito começaram no dia 14 de dezembro. A cada semana as ações acontecem em uma área da cidade. Os mutirões já aconteceram nas regiões de Madureira e adjacências e Santa Cruz e Sepetiba; Campo Grande; e Grande Tijuca. Depois da Ilha e da Leopoldina, a região seguinte a receber as atividades será o Grande Méier, a partir do dia 11 de janeiro de 2016.

“A melhor forma de se prevenir a dengue, a zika e a chikungunya é combatendo o mosquito. O trabalho dos agentes de vigilância ambiental em saúde não para, acontece o ano inteiro, mas eles sozinhos não podem vencer essa luta, precisam da ajuda da população. As pessoas têm que ter a consciência de cuidar do seu próprio ambiente, porque 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das casas. É o pratinho da planta, a vasilha, a garrafa deixada no quintal, a caixa d’água destampada, qualquer recipiente que possa acumular água vira um criadouro do mosquito”, alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Lemos.

A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo em toda a cidade, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor presença do Aedes aegypti. Em 2015, foram feitas 9,675 milhões de visitas de inspeção a imóveis em toda a cidade em busca de possíveis focos do vetor, eliminando mais de um milhão de depósitos e tratando outros 3,15 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os depósitos passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

O ingresso compulsório em imóveis fechados ou abandonados – quando o proprietário não entra em contato para liberar o acesso dos agentes – é feito baseado no decreto nº 34.377, de 2011. Em 2015, os agentes de vigilância ambiental fizeram 1.121 notificações em imóveis que estavam fechados na primeira visita, com 87 publicações em Diário Oficial para entrada compulsória. A grande maioria dos proprietários procurou a SMS, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, abrindo o local para permitir a vistoria. Em 59 imóveis, no entanto, os agentes precisaram fazer a entrada compulsória permitida pelo decreto.

Durante a programação desta semana na região da Ilha do Governador e da Zona da Leopoldina, em paralelo às vistorias em imóveis feitas pelos agentes de vigilância ambiental de saúde, os profissionais das clínicas da família e centros municipais de saúde estarão realizando, nas unidades e em seus territórios, atividades como exibição de vídeos informativos; orientações para gestantes e na sala de espera; caminhadas para sensibilização e distribuição de folhetos informativos aos moradores; gincanas para eliminação de depósitos e possíveis criadouros; exposições de material explicativo sobre o Aedes aegypti e cuidados para evitar o surgimento de criadouros.

Além de eliminar os criadouros do mosquito em suas próprias residências, a população pode colaborar também denunciando possíveis focos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746. De todas as solicitações feitas em 2015 sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,9% foram atendidas pelos agentes de vigilância ambiental em saúde.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo