Entre os melhores do mundo está o insulano Daniel Moraes
Podemos dizer que a “família Moraes”, do Iate Clube Jardim Guanabara, respira esporte há muitos anos. E também podemos afirmar que o Iate foi um dos clubes pioneiros a incentivar a prática do jiu-jitsu no início da década de 80. E foi justamente nessa época que nasceu Daniel Moraes. Agregando os valores ensinados pela família e a determinação nos esportes, o lutador de aos 29 anos já coleciona mais de 300 títulos em sua carreira, incluindo mundiais e panamericanos.
Hoje residente na Flórida – Estados Unidos – Daniel costuma vir ao Rio sempre que pode, e, em sua última vinda à Ilha do Governador a Revista Ilha Carioca entrevistou o lutador no Pavilhão Japonês do Iate Clube Jardim Guanabara.
Com quantos anos e onde você começou sua carreira?
Comecei a treinar jiu-jitsu e judô aos cinco anos de idade no próprio Iate. Aos treze eu já estava me dedicando somente ao jiu-jitsu e treinando com o Royller Gracie.
Quem foram seus maiores incentivadores?
Com certeza foram meu pai Marcos Moraes, minha mãe Olga e meu tio José Moraes.
Quais foram os títulos mais importantes?
Foram muitos títulos importantes, mas destaco os cinco campeonatos mundiais (1998, 2000, 2003, 2004 e 2008) e os quatro panamericanos (2000, 2001, 2004 e 2009).
Por que você passou a morar nos Estados Unidos?
Por vários motivos. No Brasil o mercado do jiu-jitsu está muito concorrido e lá o esporte é muito mais valorizado. Na Flórida também dou aula e tenho alunos de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais, inclusive agentes da Swat. E tem o fato de ser um país de primeiro mundo e de estar perto das principais competições mundiais.
Como foi sua transferência para a Flórida?
Eu fui a convite do Relson Gracie, com quem morei durante um ano e aprendi muita coisa boa. Minha família incentivou muito. Eles sabiam que meu futuro estava lá.
Na opinião do Daniel Moraes o que o jiu-jitsu pode fazer pelos jovens?
Primeiro de tudo a oportunidade de ter uma carreira profissional no esporte, que também mantém as crianças longe das ruas. O jiu-jitsu também aumenta muito a autoconfiança o que é muito bom para os jovens na escola, inclusive para saber lidar com o bulling. A questão da autodefesa é muito importante. Através do jiu-jitsu você aprende, acima de tudo, a evitar uma confusão.
Há alguma indicação profissional para os insulanos?
Eu indico a academia Gracie Ilha, que fica na rua Alaska, próximo à praia da Bica e a do Iate Clube Jardim Guanabara. O jiu-jitsu ensinado