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Economia do Rio pode voltar aquecer em setembro

Na manhã desta segunda-feira (19), foi lançado o Boletim Econômico no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo os dados do documento, a cidade gerou 16 mil vagas de emprego entre os meses de janeiro a maio desse ano. Durante a cerimônia, o prefeito Eduardo Paes e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), Chicão Bulhões, destacaram que a partir de setembro, a economia carioca volta ao nível pré-pandemia.

No plano de metas apresentado, está a redução da média de desemprego do Rio, de 14,7% para 8%. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as oportunidades de vagas oferecidas aconteceram principalmente no setor do comércio e serviços, responsável por 86% das atividades econômicas. O secretário destacou a importância da aceleração da vacinação na retomada, já que permite um crescimento no PIB da cidade de 3% para 5%.

Apesar do aumento dos preços, a taxa de inflação do Rio ficou abaixa da taxa brasileira. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 6,6% contra 8,1% do nacional. A elevação dos preços na cidade foi principalmente  pela alta de 13,2% no supermercado e 9,6% nos preços administrado pelo governo como: combustível, gás de cozinha e energia elétrica.

Além da boa expectativa de evolução, o Rio de Janeiro entrou na lista das 50 cidades mundiais da Global Mayors Challenge 2021. Mais de 600 cidades se inscreveram e o comitê de especialistas globais selecionou as 50 soluções urbanas mais inovadoras que surgiram durante o covid-19 para avançar na competição. Das 50 cidades, 15 vão ganhar US $ 1 milhão para ajudar a tirar o projeto do papel.

Aproximadamente 30% da população carioca vive em comunidades em condições precárias, mas o município carece de evidências consistentes e detalhadas dos números da população e das condições de moradia, a luta é para criar soluções sustentáveis.

A ideia é usar a tecnologia de digitalização a laser 3D para analisar as condições urbanas e criar um “mapa digital” da cidade, com o intuito de ajudar a quantificar os riscos para a saúde pública e informar as futuras políticas. A ideia é convincente porque, sem esses dados críticos, a cidade não pode implementar soluções sustentáveis ​​para o 1,5 milhão de pessoas que vivem nas favelas, comunidades que foram atingidas de forma especialmente dura pelo COVID.

 

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