Degase retorna com atividades da Divisão de Ação com Cães
O Departamento de Ações Gerais Socioeducativas (Degase), retomou com as atividades de formação profissional com o curso de “Banhista Pet” da Divisão de Ações com Cães (DAC) da Coordenação de Segurança e Inteligência (CSINT) do órgão, neste mês de outubro.
A Divisão também oferece com cães farejadores, aula de detecção de substâncias por faro aos alunos do Curso de Ações Rápidas (CAR) do Grupamento de Ações Rápidas (GAR-RJ), além de palestras e atividades de cinoterapia (terapia com cães) para os socioeducandos.
O curso conta com quatro aulas que envolvem teoria e prática, abordando conteúdos como ética profissional; empreendedorismo; técnicas de contenção e prevenção; técnicas de banho pet; proteção correta para os ouvidos dos cães; banho e lavagem; secagem; corte de unha e finalização estética para entrega ao cliente.
A capacitação está sendo oferecida para jovens que cumprem medida socioeducativa de internação no Centro de Socioeducação Dom Bosco e a previsão é de que sejam formadas mais duas turmas até o final deste ano, com aulas semanais. O objetivo é ressocializar os adolescentes e reinseri-los na sociedade como profissionais no mercado pet, que se encontra em constante ascensão.
Durante as aulas, os alunos também conhecem os materiais e equipamentos necessários para o exercício da função, aprendem técnicas de segurança para o banho, além de receber orientações para o relacionamento com o cliente.
SOBRE A DAC:
A Divisão de Ação com Cães é pioneira no cenário socioeducativo do Brasil, embora a estratégia de utilização de cães já seja difundida em outros países com resultados extremamente positivos, especialmente como “companheiros terapêuticos” de jovens em privação de liberdade.
Segundo o gestor da divisão e agente de segurança socioeducativo, Wagner Romanazi, o contato com os animais auxilia nas relações interpessoais dos adolescentes, promove habilidades sociais como paciência, tolerância e foco, além de reduzir os sentimentos negativos e a depressão.
O professor do curso “Banhista Pet”, Luiz Rodrigues, reforçou o diferencial deste tipo de formação. “Por conta da vivência que os meninos já tiveram em situações de violência, muitos deles têm dificuldades de se relacionar e se fecham em si mesmos, mas as atividades e convivência com os animais auxiliam muito no fortalecimento dos laços afetivos”, explicou Rodrigues.