A aprovação do Plano de Cargos Carreira e Remuneração do magistério do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, aconteceu sob um cenário de guerra do lado de fora da Câmara do Rio. Os profissionais da educação protestavam contra a aprovação do plano, que desagrada a categoria. Confira os pontos que são motivo de polêmica na proposta aprovada.
1) Proposta da Prefeitura: Reajuste de 8% para professores em 2013, além dos 6,75% já concedidos este ano.
Os professores afirmam que o valor não é suficiente e que os benefícios atingem apenas 10% dos profissionais.
2) Proposta da Prefeitura: Plano de Cargos e Salários para quem cumpre 40h. Há um incentivo para que quem cumpra 16h ou 22h passe a fazer 40h (horário integral).
Os professores pedem que todos os profissionais sejam contemplados pelo plano, e alegam que a mudança para 40h exigiria a alguns o pedido de demissão, para realizar uma nova matrícula, o que causaria a perda de salário. Além disso, os profissionais afirmam que as escolas não têm estrutura para funcionar em horário integral.
3) Proposta da Prefeitura: Equiparação da hora/aula de todos os professores gradativamente – os de nível I (6º ao 9º ano do ensino fundamental) e II (1º ao 5º ano), incluindo os inativos. Atualmente, um professor do nível I ganha mais que o do nível II. A prefeitura promete que as diferenças serão corrigidas em 5 anos.
Os professores afirmam que o plano abre brecha para a polivalência, ou seja, quando o profissional que leciona uma disciplina passa a dar aula de outras matérias.
4) Proposta da Prefeitura: crescimento de até 12% nos salários.
Os professores pedem que os profissionais que invistam na própria formação recebam valorização financeira.
Portal SRZD
