Chorinho e seresta animam as terças da Portuguesa da Ilha
Para a direção da Portuguesa, o predomínio da música brasileira é uma conquista que evidencia o potencial e a criatividade. As formas de produzir, divulgar e distribuir a música estão em processo acelerado de mudança e a Portuguesa se insere neste contexto.
Música ao vivo, no ritmo de chorinho e seresta, marca as terças-feiras da Associação Atlética Portuguesa, na Ilha do Governador. Quem já esteve no local, teve a chance de ouvir sucessos de mestres de peso da história do gênero. É de forma gratuita que o clube garante a diversão das 19 às 23 horas.
Para atrair o público, o grupo “Fino do Choro” traz um repertório clássico, contendo músicas como “Castigo” (Dolores Duran), “Besame Mucho” (Consuelo Velasques) e “Emoções” (Roberto e Erasmo Carlos), além das instrumentais “Brasileirinho” (Waldir Azevedo), “Doce de Coco” (Jacob Bittencourt), entre outra.
É o caso de Junia Vetorazzo, que trabalha na administração de uma empresa. Ela toca flauta como hobby, e encontrou no espaço a oportunidade de mostrar o que aprendeu com o flautista Fred. “Não poderia perder a oportunidade de tocar com o grupo e, ainda, diante de uma platéia. Acho um máximo”, disse Junia, sorrindo.
São cinco “chorões” (como são conhecidos os compositores ou instrumentistas) que integram o conjunto: Lia Apolinário, vocal; Fred Moreira, flautas; Zelão, cavaquinho; Milton Mello, pandeiro; e Carlos Gil, violão. De acordo com os músicos, o foco do grupo é na música antiga. “A apresentação é para aqueles que apreciam a boa música brasileira”, ressaltou o flautista Fred.