Boi da Ilha evolui bem, mas apresenta alegorias fracas
O Boi da Ilha pisou na Sapucaí com dois nomes de peso à sua frente. Quinho, intérprete do Salgueiro, prestigiou a escola. E na comissão de frente, Carlinhos de Jesus. Com boa evolução e componentes alegres, apesar do canto fraco, a escola passou bem pela Avenida, mas pode perder pontos no quesito alegorias e adereços, já que apresentou carros bastante simples e com acabamento ruim.
Com o enredo “Do sagrado ao profano… e o boi, quem diria, foi parar na freguesia”, a escola da Ilha do Governador falou sobre o seu símbolo em diferentes formas. A comissão de frente apresentou coreografia simples, mas arrancou aplaudos da plateia quando os componentes “trocaram” as roupas dos bois de marionete. A exibição foi perfeito no primeiro módulo de jurados.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Douglas Valle e Priscila Costa, também passou bem pela primeira cabine. As fantasias, porém, deixaram a desejar. Com o número mínimo de baianas exigidas, a ala passou com 40 componentes, uma delas, porém, estavam sem o aro na saia.
Na quarta ala, componentes usavam sapatos diferentes, assim como os passistas, e a fantasia que lembrava os toureiros espanhois não tinham adereços na cabeça. Nos dois primeiros carros havia muito espaço vazio, sem destaques ou esculturas. A bateria passou bem pela Sapucaí e, além das paradinhas, virou-se para os jurados nas apresentações para as cabines.
Mas a evolução, em geral boa, houve pequenas falhas. Um espaço se formou antes do segundo casal na primeira cabine de jurados e outro antes da quarta cabine, em frente à penúltima alegoria. A escola passou com tranquilidade e encerrou seu desfile aos 47 minutos.
SRZD