Rio decide adiar a exigência de carteira de vacinação para 15 de setembro
Na tarde desta terça-feira (30), a Prefeitura do Rio decidiu adiar o início da exigência do comprovante de vacinação contra covid-19 para 15 de setembro. A medida teria início nesta quarta-feira (01/09). O passaporte vacinal é a liberação para acessar estabelecimentos como cinemas, clubes, academias e pontos turísticos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o motivo da decisão foi a instabilidade no aplicativo ConecteSUS, no qual os cidadãos podem gerar o comprovante de vacinação de forma digital.
“Nesse período, entre os dias 1º e 14 de setembro, será realizada uma série de ações educativas com o setor regulado e essa cobrança pode ser iniciada por cada setor que já se sinta preparado e queira estimular a vacinação”, disse a prefeitura.
Os locais fechados que deverão exigir o cartão de vacinação, estão academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes, estádios, vilas olímpicas, cinemas, teatros, circos, salas de concerto, pistas de patinação, pontos turísticos e feiras comerciais.
Vale ressaltar que, segundo o decreto, cada estabelecimento deverá realizar o seu próprio controle de entrada. Já bares, restaurantes, shoppings e lojas de rua em geral não foram incluídos no decreto, ou seja, continuam liberadas para acesso livre por parte da população.
Segundo os decretos, a comprovação da vacinação poderá ser feita tanto com o aplicativo ConecteSUS quanto com o próprio cartão de vacinação físico, e deverá mostrar que a pessoa tomou todas as doses já disponíveis para sua faixa etária.
Além de locais coletivos, a Prefeitura determinou que a comprovação da vacinação será obrigatória também nos casos de realização de cirurgia eletivas, aquelas que não são emergenciais e recebimento do Cartão Família Carioca.
O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, disse na última sexta-feira (27), que havia 30 mil idosos que não tomaram nenhuma dose da vacina contra covid-19 e 180 mil pessoas que atrasaram a segunda dose. Entre os cariocas com 18 a 39 anos, passa de 200 mil pessoas que não tomaram a primeira dose ou a dose única do imunizante, segundo dados do Painel Rio Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde.