Campanha “Agosto Lilás” mostra a importância da conscientização contra agressão à mulher

O mês de agosto é direcionado a conscientização da importância do enfrentamento da violência doméstica e agressões em geral contra as mulheres. A Lei Maria da Penha completou 15 anos e em 2016 foi criado a campanha “Agosto Lilás”.
A campanha foi idealizada em 2016 pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), para comemorar os 10 anos da Lei Maria da Penha, reunindo diversos parceiros governamentais e não-governamentais, prevendo ações de mobilização, palestras e rodas de conversa. Desde então vem se fortalecendo como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Casos de violência doméstica tiveram um aumento considerável no Brasil durante o período da pandemia de COVID-19 pela consequência do isolamento social, onde as vítimas permanecem em locais fechados por mais tempo com seus agressores. Segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha, uma em cada quatro mulheres, acima dos 16 anos, afirma ter sofrido algum tipo de violência doméstica durante o período de pandemia.
Na Ilha do Governador, quem faz um lindo trabalho contra agressão as mulheres é a ONG Correnteza do Bem. O objetivo da ONG é ajudar as vítimas insulanas, oferecendo uma base de serviços sociais e assistência no que for preciso.
A Correnteza do Bem criou o projeto Programa Mulheres Insulanas em Ação (MIA), com assuntos sobre preconceitos e violência doméstica. As mulheres nessas situações são acolhidas e recebem acompanhamento psicológico e jurídico.
A sede da Correnteza do Bem fica localizada na Rua Marques de Muritiba, 865, sala 302, na Cova da Onça, Cocotá. Para saber mais sobre o trabalho da ONG ligue: 99819-8742.
O Ligue 180 é um serviço que recebe denúncias de violações contra mulheres e encaminha o conteúdo relatado aos órgãos competentes. Além disso, a rede de atendimento também orienta as mulheres para entidades especializadas e atribui informações sobre os direitos da mulher e a Lei Maria da Penha.