Após superar recorde de medalhas, Brasil iguala número de ouros de 2016

O futebol masculino garantiu ao Time Brasil a sétima medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com gol de Matheus Cunha e Malcom, este último na prorrogação, a seleção derrotou a Espanha por 2 a 1 e conquistou o bicampeonato olímpico. A decisão foi realizada no estádio de Yokohama, palco de outra grande conquista da seleção brasileira: o pentacampeonato mundial em 2002.
Com o resultado, o Brasil chegou a sete ouros, quatro pratas e oito bronzes no quadro de medalhas. Neste domingo, 8, com as finais do vôlei feminino e de Beatriz Ferreira (60kg) no boxe, o país chegará a 21 pódios, registrando sua melhor marca na história dos Jogos Olímpicos. Isso sem contar a disputa da maratona masculina, que terá a participação de Daniel Chaves, Daniel Nascimento e Paulo Roberto de Paula.
Mais dois ouros durante a noite:
Isaquias Queiroz entrou de vez na galeria dos maiores atletas olímpicos da história do Brasil. Neste sábado, 7, ele conquistou o ouro na prova C1 1000m da canoagem velocidade nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Foi sua quarta medalha olímpica, feito que o coloca atrás apenas dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, com cinco láureas cada um, na lista dos maiores medalhistas do país na história olímpica. Isaquias agora integra o seleto grupo que já conta com Serginho, do vôlei, e Gustavo Borges, da natação, com quatro pódios.
Hebert Sousa recuperou-se de uma derrota quase certa com um nocaute no final de sua luta e conquistou a medalha de ouro na categoria até 75 quilos do boxe neste sábado (7). Faltando apenas cerca de 90 segundos para o final, Hebert disparou um golpe poderoso que deixou o campeão olímpico Oleksandr Khyzhniak no chão e garantiu a comemoração para o Brasil.